***
Ela sabia bem de quem era aquela voz, se alegrou por dentro, de um modo que George não percebeu, e ao toque para a próxima dança, se encararam, como que se tivessem muitas coisas a serem ditas.
O Baile
Philip se aproximou de Charlotte com um de seus sorrisos encantadores, aqueles sorrisos que encantavam todas as moças que conhecia, e o brilho inteligente de seus olhos iluminando sua face e disse:
- O que achou do baile Miss Davies? Espero que também não esteja comprometida com algum outro par, e que possa me conceder a honra das próximas duas danças?
- Nao estou comprometida Sr, e o baile está encantador.
- Espero que ele esteja a altura de suas aspirações e sonhos românticos... - provocou ele.
- De fato senhor, está sim. - Ela sorriu. - O ambiente, a decoração, tudo está perfeito como um sonho, mas é uma pena que nem todos se permitem sonhar. - ele provocou de volta com um sorriso.
Sr. Philip sorriu e fico olhando distraído para o rosto dela por alguns segundos, quando lembrou que seu amigo, e outros estavam o observando, ele se virou, um pouco tenso com a sua pequena platéia e chamou o seu amigo e o apresentou a Charlotte.
- E uma Honra conhece-la Miss Davies, ouvi coisas maravilhosas a seu respeito, e devo admitir que não foram exagero. Ele me disse que a senhorita tem mãos de fada, e é uma musicista encantadora.
- Mesmo? E quem seria o responsável por tais elogios? - ela respondeu, olhando novamente para Philip com malícia. - Esse alguém deve ser muito romântico, para fazer elogios tão poéticos ao meu respeito.
George riu com a provocação, sabia das opiniões do amigo quanto ao romantismo, Sr. Philip apenas fingiu irritação, mas sorriu de lado e respondeu:
- Meu amigo George, as vezes coloca palavras na minha boca - respondeu ele limpando a garganta - não descrevi com essas palavras... - respondeu ele, com um ar divertido.
- Certamente que não, você só disse que ela tinha asas nas mãos - Disse George com sorrindo.
Charlotte riu e trocou um olhar cúmplice para George, sentiu simpatia por ele no primeiro instante.
Humm... Então quer dizer que sr. Phillip escrevera sobre ela p/ o amigo? Bem, se ele fosse indiferente a ela, com certeza não o faria. E segundo seu amigo, ele a elogiara."- Tais pensamentos fizeram Charlotte dar um leve sorriso, o qual não passou despercebido pelo anfitrião que estava em sua presença.
-Cara senhorita, por gentileza nos dê a honra de saber por qual o motivo sorri?
Charlotte piscou continuamente voltando sua atenção para o que Seth dizia e só conseguiu dizer:
- Perdão, o que disse?
Philip sorriu. Ela ficara tão encantadora piscando daquele jeito e tentando embaraçosamente se situar do que lhe fora perguntado.
Talvez não fosse elegante da parte dele querer que uma pessoa desse satisfação de ter dado um sorriso tão singelo como aquele em questão, mas sim, ele desejara de fato saber o motivo. Não sabia bem o por quê, mas seu coração estava ansioso para o saber.
- O que te fez sorrir?- dizia com seus olhos azuis infinitos brilhando.
Charlotte fitou - o por um momento, com um sorriso espontâneo colado em sua face.
Será que ela era romântica demais ou para mais alguém soou tão agradável quanto para ela a frase: "O que te fez sorrir"? Não sabia de certo se era a frase ou o jeito como lhe fora pronunciado, tais palavras soaram tão agradáveis de ouvir. Concluiu rapidamente que eram ambos e então respondeu ( desta vez com o sorriso bem aberto):
- Quanta gentileza de sua parte querer saber, sr. Philip!
Seth corou! E apenas a encarou sorrindo.
Continuou Charlotte:
- Não há motivos para não sorrir, meu senhor, como disse, está tudo maravilhoso.
Ela observara que ele se mantinha da mesma forma, mas esperando que ela disse o que especificamente a fez sorrir naquele bendito momento.
Mas que homem amável - disse para si mesma em seu pensamento e então prosseguiu sem saber ao certo o que dizer:
- Estava apenas gozando comigo mesma o prazer que é estar com pessoas que se tem bom humor.
- Fico muito contente em vê - la confortável e saber que também deriva prazer em nossa companhia. É uma honra.
***
Tyler era uma rapaz de boas maneiras, seu pai era dono de muitas propriedades pelas Inglaterra, era
ruivo, com algumas sardas pelo rosto, um pouco alto, inteligente e já administrava metade das propriedades de seu pai, não tinha a beleza e nem a simpatia de Huggins e Phillip, era audacioso, simpático quando queria, acostumado a sempre ter o que queria, e ao ser apresentado a Senhorita Anny Davies, ficou encantado com sua formalidade e o modo diferente das demais moças, e logo a convidou para a primeira dança, fazendo sua mãe distribuir felicidades pelo baile.
Ao soar da primeira dança, Anny se viu na companhia de Sr Tyler, era um rapaz desejado pelas moças locais, e logo ela viu seu rosto queimar com os olhares que estavam sendo dirigidos a ele, ao erguer a cabeça, seus olhos encontraram os olhos de George, que lhe observava de longe tentou disfarçar, e a cada rumo que a dança tomava, ela contemplava todos os participantes que estavam em sua companhia naquela dança, e percebeu sua irmã com seu belo par, ao sair de seus pensamentos percebeu que Sr. Tyler a admirava, como se estivesse esperando algo, mas apenas deu um sorriso de canto e ficou aliviada ao perceber que isso bastou. A melodia se finalizava, ela já não conseguia ver George pelo salão, e aquilo fez com que seu coração apertasse.
O que será que ele deve esta pensando de mim, está estranho, diferente de quando nos falamos pela primeira vez, pensou. A canção se encerrou, e após os comprimentos finais e quando Anne já se preparava para sair do salão, percebeu uma mão lhe segurar.
Ela sabia bem de quem era aquela voz, se alegrou por dentro, de um modo que George não percebeu, e ao toque para a próxima dança, se encararam, como que se tivessem muitas coisas a serem ditas.
Depois de vários giros e rodopios, sorrisos e suspiros, de ambos, George não se conteve:
- Estive intrigado. A senhorita deixou - me perplexo ao pedir discrição quanto ao nosso passeio pela colina. Pode me explicar o que houve?
Anny sentiu - se em apuros. O que dizer?
- George. Serei sincera com você. E é assim que quero basear nossa amizade. Minha mãe, está fazendo tudo que pode para casar Charlotte o mais depressa possível. Tendo feito isso ela voltará sua atenção para mim. Se ela soubesse do nosso encontro no lago, já veria coisas que não existem.... bem.. não deveriam existir... E eu gostaria de continuar conhecendo - o dessa forma livre dos olhos e ouvidos de minha mãe e seus comentários.
George sentiu se lisonjeado:
-Devo dizer senhorita Anny, que gosto de sua sinceridade, e também quero continuar a conhecê -la. E que devo retribuir sinceridade com sinceridade. Eu contei a Seth sobre nosso passeio, porém já o adverti e ele será discreto com respeito a isso.
O sorriso cúmplice que veio a seguir selou a conversa e dançaram mais três vezes antes que o baile tivesse fim.
***
-Ora, senhorita Davies diga - me já estamos em nossa segunda dança e não me provocou nenhuma vez. O que há em seus pensamentos?
Charlotte pensou consigo:
- O que pode estar acontecendo comigo? Realmente, não achei nada que pudesse discordar dele esta noite, que farei? Será que estou amolecendo? Oh, Céus! Meu coração está se entregando? Assim tão fácil? Duas ou três gentilezas e pronto? Tenho que dizer algo:
-Não é respeitoso discordar do anfitrião de um baile, Sr. Philip. E eu estou te dando uma trégua. - Sorriu.
Seth sorriu em retorno e continuaram dançando alegremente.
Vez por outra Charlotte olhava ao redor do salão e via as jovens cobiçando seu par. E fazendo mexericos uma ás outras. Via também sua tia que reluzia de prazer por já dar por completa sua tarefa de achar um pretende para ela. Anny estava leve nos braços de George. Tudo estava ótimo.
O baile findou. Os convidados foram se retirando. Sr Philip acompanhou a família Davies até a carruagem e convidou - lhes para um picnic dali a dois dias. Tempo apenas para descansarem do baile e para que todos fizessem seus preparativos. Estava decidido a conhecer melhor essa mulher que não lhe saía do pensamento. Despediram - se com cumprimentos e agradecimentos de ambas as partes.
George ainda estaria lá. Teriam tempo para aquela conversa que ficou pendente.
Charlotte pensou consigo:
- O que pode estar acontecendo comigo? Realmente, não achei nada que pudesse discordar dele esta noite, que farei? Será que estou amolecendo? Oh, Céus! Meu coração está se entregando? Assim tão fácil? Duas ou três gentilezas e pronto? Tenho que dizer algo:
-Não é respeitoso discordar do anfitrião de um baile, Sr. Philip. E eu estou te dando uma trégua. - Sorriu.
Seth sorriu em retorno e continuaram dançando alegremente.
Vez por outra Charlotte olhava ao redor do salão e via as jovens cobiçando seu par. E fazendo mexericos uma ás outras. Via também sua tia que reluzia de prazer por já dar por completa sua tarefa de achar um pretende para ela. Anny estava leve nos braços de George. Tudo estava ótimo.
O baile findou. Os convidados foram se retirando. Sr Philip acompanhou a família Davies até a carruagem e convidou - lhes para um picnic dali a dois dias. Tempo apenas para descansarem do baile e para que todos fizessem seus preparativos. Estava decidido a conhecer melhor essa mulher que não lhe saía do pensamento. Despediram - se com cumprimentos e agradecimentos de ambas as partes.
George ainda estaria lá. Teriam tempo para aquela conversa que ficou pendente.
***
Leia O Capítulo 8
Com Contribuições de:
Angélica Damasceno, Camila Ribeiro, Emily Correia, Michelly Cruz
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